Você sabe o que é shopper? E consumidor?
Melhor ainda: você sabia que shopper e consumidor não são sinônimos?
Cada um dos termos têm um significado e é importante conhecer a diferença entre eles para desenvolver as estratégias da sua farmácia. É sobre isso que falaremos neste artigo!
Acompanhe e veja como fazer a diferença para o seu ponto de venda.
Entenda o conceito de consumidor
No marketing, consumidor é a pessoa que consome um produto, que não necessariamente foi comprado por ela. Imagine, por exemplo, que você foi até uma farmácia e comprou um shampoo especial para o seu tipo de cabelo. Nesse caso, você é um consumidor.
Porém, essa compra não necessariamente precisaria ter sido feita por você. Imagine agora que o seu colega de trabalho comentou que passaria na farmácia no intervalo da empresa. Você lembrou que precisa de um shampoo e disse: “Fulano, toma aqui esse dinheiro e traz um shampoo da marca X para mim”.
Nessa situação, você continua sendo um consumidor, tendo em vista que usará o produto, mesmo que não tenha ido até o ponto de venda adquiri-lo.
Mas, então, o que é shopper?
O shopper, por sua vez, é quem compra o produto, mesmo quando não vai utilizá-lo. Vamos para um exemplo prático? Pense que o pai ou a mãe de um bebê foi comprar fraldas.
Nesse caso, quem vai usar o produto não é a pessoa que está comprando, mas sim o bebê. Ou seja, os pais são os shoppers e o consumidor é a criança, que é quem, de fato, usará as fraldas.
Como você pode perceber, sempre que vamos até uma farmácia, supermercado ou qualquer outro estabelecimento varejista, assumimos um papel de shopper, porém nem sempre somos consumidores.
Veja como a diferença entre shopper e consumidor influencia na sua farmácia
Agora você já sabe que o shopper é quem compra e que o consumidor é quem usa. É chegado, portanto, o momento de ver como isso impacta nas estratégias de marketing da sua farmácia.
Os conceitos de shopper e consumidor são muito importantes para desenvolver estratégias de trade marketing, que são as ações desenvolvidas no ponto de venda.
A ideia desse tipo de estratégia é estimular a venda, por meio da forma como eles são organizados. Trata-se de uma tática que pode ser usada no gerenciamento por categorias nas gôndolas e prateleiras da drogaria, por exemplo.
Vamos criar outro exemplo prático. Pense que você fez uma pesquisa na sua farmácia e percebeu que as mulheres são as que mais compram produtos infantis, como mamadeiras, chupetas e outros produtos do tipo que são vendidos em farmácias.
Nesse caso, a mãe é a shopper dos produtos utilizados pelas crianças. Por isso, você pode desenvolver estratégias para cativá-las também como consumidoras. Isso é simples!
O objetivo da estratégia é fazer com que a mãe, que estava em um papel de shopper, tenha uma boa jornada de compra. E, dessa forma, ao comprar itens para o seu filho, também acabe comprando artigos para ela. O ticket médio da farmácia aumenta, tendo em vista que mais vendas serão realizadas para cada pessoa que for até o estabelecimento.
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