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Geralmente o departamento de perfumaria é um dos mais afetados para práticas criminosas
Depois do supermercadista, os varejos de perfumaria e o farmacêutico são os que mais sofrem com as perdas, interferindo nos lucros.
Isso se deve, de acordo com a Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe), pela atratividade dos produtos desses segmentos para furtos, inclusive internos, com objetivo de abastecer o mercado informal.
Geralmente o departamento de perfumaria, presente nos três setores, é um dos mais afetados para práticas criminosas.
O consumidor de farmácias e drogarias, duas classes do varejo que juntas alcançaram faturamento de R$ 58,2 bilhões em 2020.
De acordo com a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), há muito tempo deixou de ser apenas aquele que busca um medicamento.
Nesses locais é possível adquirir de um simples comprimido para dor de cabeça, passando por esmaltes, tinturas e até doces e chocolates.
Esse maior mix de produtos atrai mais compradores, mas também proporciona um aumento nas perdas.
O setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos (HPC) alcançou um crescimento de 5,8% em 2020 na comparação com faturamento do ano anterior, como revelam dados Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec).
“Esses varejos precisam ter maturidade e a consciência de que as perdas devem ser tratadas com eficiência e profissionalismo”, afirma o gerente de Marketing da Gunnebo, Adriano Sambugaro, uma empresa proteção eletrônica para o varejo nacional.
Sambugaro diz que, sejam varejistas do setor de HPC ou de farmácias e drogarias, eles precisam alguns cuidados adicionais para reduzir as perdas e ampliar os lucros das operações.
Veja seis dicas para obter lucros com menos perdas
1. Maior atenção quando o volume de clientes no estabelecimento aumenta, especialmente em períodos de grande movimentação, como às vésperas de feriados e datas comemorativas.
2 . Mantenha arrumação das gôndolas e demais expositores de maneira permanente, pois isso permite, portanto, a rápida visualização de “buracos” causados por venda ou furto.
3 . Redobre, portanto, a atenção aos itens de maior risco, os chamados PAR (produtos de alto risco), como os desodorantes, aparelhos de barbear, shampoos e condicionadores.
4 . Tenha maior atenção no “trânsito” de pessoas entre o balcão e o caixa, essa é um momento que gera oportunidades de furtos.
5. Mantenha um processo de comunicação efetivo e preventivo entre os colaboradores, investindo também em treinamentos.
6. Faça, então, a integração entre as áreas operacionais e de recursos humanos, que devem, então, interagir de forma preventiva e ostensivamente.
Além das seis dicas mencionadas, Adriano Sambugaro lembra que é muito importante os varejistas dedicarem investimentos na aquisição de tecnologias para reduzir os índices de perdas.
“O uso de tecnologias adequadas, com equipe qualificada e as recomendações elencadas, podem reduzir as perdas em até 80%”, avisa.