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Análise da Kantar aponta que pedidos realizados pela plataforma figuram entre as preferências da classe C e de consumidores mais maduros.
A pandemia de Covid-19, o isolamento social e fatores como desemprego, queda do poder de compra e auxílio emergencial, influenciaram diretamente a dinâmica de consumo dos brasileiros, que estão recorrendo muito mais ao ambiente online para fazer compras.
Nesse contexto, o WhatsApp teve um papel importante durante, então, o segundo trimestre de 2021 e vem ajudando a democratizar o e-commerce no País.
A constatação está na mais recente edição do Consumer Insights, estudo produzido pela Kantar, que se refere ao segundo trimestre de 2021.
A análise mostrou também que 47% do volume comprado na plataforma de mensagens foram feitos por pessoas da classe C.
Além disso, o aplicativo ganhou força entre os consumidores mais velhos, já que 33% das pessoas que o usaram em suas jornadas de compra têm mais de 50 anos.
Dessa maneira, a plataforma de mensagens se destacou diante de outros meios de comércio eletrônico em compras urgentes e não planejadas.
As categorias mais procuradas por meio dela foram água mineral, refrigerantes, sabonetes, biscoitos e massa tradicional.
WhatsApp e as compras
O levantamento também ressaltou outras tendências importantes relacionadas à jornada de compra do público brasileiro.
Canais com menos repasses de preço, por exemplo, passaram a atrair, então, mais compradores.
Levando também a uma maior procura de marcas mais baratas – com destaque para o Pequeno Varejo de Autosserviços, o mais relevante durante o trimestre.
Além disso, o cenário de pressão inflacionária, associado à deterioração da renda, aumento do endividamento das famílias e à persistência de patamares elevados de desemprego, desacelerou as compras de abastecimento,
Dando, portanto, espaço a compras menores com tíquetes intermediários e diminuição do número de categorias no carrinho de compra.