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Experiência do shopper: tendências durante as compras

Tendências na experiência de compra do shopper

O conteúdo publicado a seguir é de autoria e direito intelectual do portal Guia da Farmácia. Apostar em uma comunicação visual que encanta, um mix mais especifico e cheio de novidades ajuda a ter mais sucesso nas vendas. Cada vez mais nosso shopper busca por inovações e novas maneiras de encontrar o produto que ele busca. Seja uma experiencia gastronômica, onde ele poderá degustar aquele chocolate preferido num ambiente lúdico e cheio de tecnologias ou até mesmo, num filme que permita que ele sinta os aromas, medo e demais emoções, indiferente da classe social enquadrada, o grande x da questão é: o shopper quer encontrar novidades! E essa vontade não se limita á apenas o mundo gastronômico, tecnológico e digital. Pelo contrário, essa tendência já chegou no ambiente farmacêutico. Imagine que há uns 10 anos, seu cliente levaria o filho para tomar uma injeção e encontraria um ambiente com um aroma capaz de  acalmar o medo de injeção, uma iluminação aconchegante, uma decoração divertida nas paredes e ao final do procedimento, a criança sairia rindo porque não sentiu dor e ganhou o “certificado de princesa”? Difícil imaginar né? Mas essa é uma das tendências que já está sendo aplicada nos ambulatórios das farmácias.  Além disso, nosso shopper se gostar, pode inclusive adquirir o aromatizador e os óleos aromáticos que gostou ao sentir dentro daquele ambiente, visto que nas farmácias atuais, já podemos incluir um setor de terapias alternativas/ produtos veganos – uso oral, cosmético, tópico ou difusor de ambientes – onde nosso shopper poderá encontrar todos aqueles produtos “parabéns free”, veggie, cruelty-free, orgânicos. Essa inclusive é uma das categorias de venda que mais cresceu e ganhou força nos últimos 5 anos, com um crescimento de 130%, segundo a Nielsen. Outra tendência que vem crescendo e tem potencial para crescer ainda mais nas farmácias são as linhas PET. O mercado brasileiro é o terceiro no mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos e Reino Unido em consumo de produtos e serviços para animais. Juntando essa informação a experiencia de compra do nosso shopper, que ao entrar na farmácia poderá encontrar artigos para o seu pet como: acessórios, raçoes, linha de higiene, temos aí um cenário que promove experiencia e comodidade ao shopper que é “pai de pet”. Além da experiencia dentro da farmácia, o shopper ainda poderá encontrar uma área exclusiva para deixar seu pet seguro (caso esteja acompanhado dele) nos ambientes externos da farmácia. E para aqueles adeptos aos esportes, como o ciclismo (categoria esta, aliás, que ganhou novos adeptos com a pandemia), poderá encontrar nas farmácias, produtos exclusivos de ingestão e uso na pratica desses esportes. Já algum tempo a linha de suplementos vem sendo explorada no varejo farma, mas com o aumento dos adeptos aos esportes e com a restrição ás academias no período de pandemia, os usuários desses produtos tiveram que mudar sua forma de praticar esportes e a farmácia ganhou com isso, um novo perfil de clientes que passou a encontrar nas farmácias que aproveitaram essa oportunidade de negócio, um ponto seguro para adquirir as suplementações, acompanhadas da orientação de profissionais farmacêuticos especialistas em nutrição esportiva.  Várias farmácias inclusive, incluíram em seu novo layout, uma seção com um mix de produtos muito mais elaborado, com mobiliários destinados a essa classe de produtos e que conversa diretamente com esse público alvo.  Para explorar um dos maiores públicos  que temos nas farmácias – público infantil – a tendência se baseia em proporcionar as mamães shopper, experiencias de compra que visem o cuidado e bem estar da criança; Para isso, os setores infantis passam a ser elaborados pensando em como proporcionar soluções para os desafios que as mães trazem.  Um exemplo disso, é a colocação de balanças embutidas no mobiliário de parede do setor infantil ( a mamãe vai buscar o leite da criança, por exemplo, e pode já verificar o peso do seu filho), crianças que voltarão as aulas presenciais e poderão encontrar entre os acessórios disponíveis, copos, suportes, lancheiras, além de alimentos nutritivos; Acessórios como chinelos, camisetas com proteção uva/uvb também estão inclusos no mix deste setor, principalmente em farmácias localizadas no litoral brasileiro ou em cidades turísticas.  E para aqueles que irão presentear a nova mamãe, as farmácias atuais promovem as famosas “listas de presente/chá de bebe”, onde a mamãe escolhe os itens que gostaria de ganhar, os convidados adquirem na farmácia escolhida e a futura mamãe ainda poderá ganhar alguns benefícios por ter escolhido a farmácia! Assim como as listas online de presentes de casamento (que sempre fizeram sucesso nas lojas físicas e virtuais), as listas de chá de bebe estão se popularizando nas farmácias brasileiras! Outro ponto importante nas novas tendências, é a preocupação com o fluxo do cliente dentro da loja. Que as farmácias já deixaram de ser apenas pontos para aquisição dos medicamentos, isso já sabemos! Mas a inovação atual é pensar em garantir o maior tempo de experiencia possível dentro da farmácia, criando setores que “encantem “nosso shopper e aumente o tempo de permanência do mesmo. Com isso, o shopper consome mais e a farmácia reduz a incidência de “pontos frios” (pontos onde o produto exposto não vende tanto quanto poderia vender se o fluxo de clientes neste local fosse maior). Esse efeito pode ser conseguido com modelos de farmácia que priorizam o fluxo único ( apenas uma entrada e uma saída) , onde nosso shopper passa ao longo do caminho percorrido, por todos os setores da farmácia e nela encontra de forma muito bem posicionada, as categorias de higiene, perfumaria e beleza, contendo desde mobiliários com comunicação visual que encanta, a um mix mais especifico e cheio de novidades do ramo de cuidados e beleza. No quesito “aparência”, surgem aí 3 tipos de farmácias: as tradicionais ( com os tradicionais mobiliários e mix de produtos), as farmácias boutique ( onde o foco está nos produtos cosméticos, cuidados da saúde, consciência corporal e muito paisagismo na sua proposta) e as farmácias populares ( que investem na experiencia econômica que o shopper poderá ter, comprando em

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11 dicas para oferecer boa experiência na sua farmácia

11 dicas para oferecer a melhor experiência e ter sucesso nas vendas da sua farmácia

O conteúdo publicado a seguir é de autoria e direito intelectual do portal Guia da Farmácia. Na última terça-feira (15) foi comemorado o Dia do Consumidor, data em que entrou em vigor o Código de Defesa do Consumidor, tornando o Brasil o país pioneiro em orientações para consumidores que eventualmente se sentiram lesados numa relação comercial. Sabe-se que, quanto melhor a experiência do cliente, maiores são as chances de eles se tornarem clientes fiéis e, ainda, promoverem a marca. Veja 11 dicas de especialistas do setor sobre como oferecer aos consumidores experiências inesquecíveis na hora da compra: 1.Seja transparente e mensure a experiência do seu cliente Para o CEO e cofundador da SoluCX, Tiago Serrano, empresa de pesquisa de satisfação e NPS no Brasil, transparência é uma das chaves para que o cliente fique por dentro do que pode acontecer e, assim, gerar uma relação de confiança entre ele e a marca. “Seja transparente com ele, pois ele está esperando um padrão e você precisa ser sincero que talvez esse padrão nem sempre vai poder acontecer. Além disso, o cliente percebe quando está sendo enganado e, automaticamente, isso resulta em uma experiência negativa”, comenta. Serrano aponta que o uso de métricas para mensurar o que o cliente está dizendo a seu respeito é fundamental, pois, desta forma, ele entende que sua opinião está sendo levada a sério. “Caso contrário, você pode gerar uma frustração e perder esse cliente, que ainda pode se transformar em um cliente detrator, que irá falar mal de você no mercado, e tirar possíveis novos clientes”, explica o CEO. 2. Reduza as etapas de compra De acordo com o anuário da CX Trends 2022, realizado pela Octadesk em parceria com a Opinion Box, 32% dos participantes afirmam que um dos principais motivos que levam à desistência da compra é a quantidade de etapas e informações pessoais solicitadas pelos aplicativos ou site até o carrinho final. O CEO da Octadesk, Rodrigo Ricco, afirma que as empresas devem analisar o tempo que o processo leva desde a seleção do produto até o carrinho. “Este é um ponto de queixa em comum entre os participantes da pesquisa. A loja precisa pensar se todas as etapas e informações solicitadas são estritamente necessárias. É essencial revisar a jornada do consumidor e diminuir todas as fases possíveis até o carrinho”, recomenda. 3. Atendimento personalizado ao cliente como prioridade Quem gosta de ter uma experiência negativa como consumidor? Para Bruno Stuchi, CEO da Co.Aktion, seja buscando informação, durante uma compra ou, talvez as piores experiências que recordamos durante um atendimento, ficam marcadas no relacionamento com a marca. “Prover uma boa experiência ao cliente é usar a empatia na hora de criar processos, implementar soluções e treinar a equipe, esta que precisa estar capacitada para também ser empática. Sendo assim, a dica é a cada iniciativa que impacte o cliente, pergunte-se: “Você como consumidor(a), como se sentiria com esta interação?”. Se a resposta for “feliz” ou “bem”, sua iniciativa tem boas chances de dar certo”, explica. 4. Invista em experiência móvel Com a ascensão do uso dos dispositivos móveis, smartphones e tablets se tornaram mais um canal de compra. Para o country manager da CM.com, empresa holandesa líder em comércio conversacional (ConvComm), Ronald Bragarbyk, as marcas devem ficar atentas à forma como os clientes querem conversar. Uma pesquisa realizada pela Meta mostra que cerca de 80% dos consumidores preferem se comunicar por meio de canais de mensageria. “É extremamente importante fornecer uma experiência móvel de comunicação que seja no canal preferido do cliente, seja por WhatsApp, Instagram, Messenger, SMS ou E-mail, mas sempre baseado em dados e no comportamento digital do usuário. Investir em soluções como o Mobile Marketing Cloud, permite que as empresas criem campanhas de marketing personalizadas, apoiando-se em dados das práticas online do consumidor. Dessa maneira, você impacta uma audiência que tenha interesse na oferta de seus produtos e serviços”, explica o especialista. Ronald ainda ressalta a importância do uso da inteligência de dados como o CDP (Customer Data Platform) para fazer campanhas e comunicações segmentadas e personalizadas, de acordo com interesse do consumidor. Assim, é possível criar uma conexão mais profunda entre a marca e o cliente garantindo uma experiência memorável 5. Tenha um planejamento estratégico bem estruturado O CEO da vhsys, empresa de tecnologia que desenvolve plataforma de gestão para micro e pequenas empresas, Reginaldo Stocco, reforça que, para não deixar de aumentar suas vendas em datas como esta, é fundamental a elaboração de um planejamento bem estruturado,  e a dica é contar com um sistema de gestão que permita uma visão completa do seu negócio e auxilie nas análises. “O Dia do Consumidor é um evento super importante para o comércio brasileiro, além de ser uma oportunidade para as empresas, sejam elas varejistas ou não, de oferecer benefícios e vantagens aos seus clientes. Por isso, a organização e o planejamento são essenciais nesse processo, para que consiga atender ao aumento da demanda e também à experiência do cliente. Desta forma, é possível evitar imprevistos e prejuízos neste período para não desapontar o consumidor. 6. Acompanhe as novidades e tendências do mercado Conforme a tecnologia avança, muitos serviços ganham novas versões ou novos produtos. Os meios de pagamento são um bom exemplo, além do Pix, que já é conhecido por boa parte do público, o Buy Now Pay Later (BNPL) ou Compre Agora Pague Depois é tido como a evolução do crediário e vem crescendo entre os brasileiros por ser fácil, seguro e democrático. Com ele, os clientes não precisam ter cartão de crédito ou limite disponível para realizar uma compra e pagar de forma parcelada. “Isso aumenta e melhora a experiência do cliente no seu negócio. Além de oferecer um serviço novo e inclusivo, é possível atingir um novo tipo de público que antes não conseguia fazer compras parceladas ou tinha que esperar conseguir o valor integral do produto para comprar. Com o Provu Parcelado, por exemplo, qualquer pessoa pode comprar itens de valores mais altos e pagar em parcelas que cabem no bolso via boleto bancário”, diz a gerente Sênior de Customer Excellence na Provu,

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Feira Agafarma: GAM participa e leva novidades

GAM leva novidades à Mega Feira Agafarma

A GAM participou no último fim de semana, dias 12 e 13 de março, de mais uma edição da Mega Feira Agafarma, Feira de Negócios exclusiva para associados da rede e que foi realizada em Porto Alegre. Nos últimos três anos a GAM participou da iniciativa como patrocinadora master do evento. “A Feira tem o principal objetivo de gerar negócios com o varejo farmacêutico, sendo a Agafarma uma rede com mais de 400 lojas afiliadas e de grande relevância para o mercado do Rio Grande do Sul. Além do grande sucesso nas negociações, este ano levamos a novidade de uma experiência com os óculos de realidade virtual”, comenta o gestor do Canal Farma, Cesar Augusto Klaumann. “Foi uma interação muito importante entre os participantes e que garantiu que Alicia, da loja Agafarma 816, conquistasse o primeiro lugar no game”, complementa Cesar. Por meio desta experiência que o cliente vivenciou ao se conectar com a GAM, é possível perceber que, na GAM, o futuro é um universo de possibilidades pronto para ser explorado e este foi um dos grandes diferenciais do evento. De acordo com o supervisor, em 2022, a GAM apresentou o melhor resultado de todas as participações. “Esse evento vem para consolidar grandes parcerias com clientes e indústria, a participação em equipe e principalmente a concretização desse conjunto em resultado”, reforça. Além da Mega Feira Agafarma, a GAM já participou em 2022 da Feira Líder Farma, em Machadinho – SC, e também da Feira Cooperfarma, em Foz do Iguaçu, PR.

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Sete tendências digitais para 2022

Sete tendências digitais para 2022

O conteúdo publicado a seguir é de autoria e direito intelectual do portal Guia da Farmácia. Depois da acelerada digitalização global por conta da pandemia, sete tendências digitais foram citadas com potencial para ganhar ainda mais força em 2022. Depois de dois anos de uma aceleração insana na digitalização global por conta da pandemia do coronavírus, sete tendências foram citadas em um relatório feito pela CI&T, com potencial para ganhar ainda mais força em 2022. 1. Análise de dados Entender o consumidor, analisar dados e ter uma visão geral dos clientes, já é uma estratégia consolidada no meio digital. Além de proporcionar experiências melhores, é possível prever vendas e gerenciar melhor os estoques usando os dados. Com a sinergia entre o gerenciamento de estoque e a demanda e procura, o risco de um determinado produto se esgotar em poucas horas, é muito mais difícil. 2. Mensuração da experiência do cliente Pesquisas de satisfação podem sim ser um ponto de partida para mensurar a satisfação do cliente, mas elas sozinhas não são o suficiente. Entenda a necessidade do seu cliente e crie projetos que otimizem a experiência do cliente. Para isso, use uma abordagem mais abrangente para a mensuração e análise. 3. Foco nas nuvens Utilizar nuvens públicas para oferecer produtos e serviços de última geração faz parte da tecnologia de transformação digital. Mesmo que a implementação de lift-and-shift, armazenamento de dados e recuperação de desastres sejam trabalhos muito valiosos, a verdadeira vantagem competitiva vem da utilização da nuvem para impulsionar a inovação. 4. IA não é um assunto novo Para quem ainda acha que a Inteligência Artificial é o assunto do momento, está atrasado ou parado no tempo. O assunto é estudado desde a Segunda Guerra mundial e hoje colhe os frutos de muita pesquisa e teste. A IBM chama isso de “possivelmente a tecnologia mais poderosa à qual as empresas já tiveram acesso”. Pense na implementação da IA precisa de cuidados constantes e de muita atenção, com tendências e falhas arriscadas, mostrando quais caminhos devem seguir. 5. Everything as-a-Service (XaaS) Esse método as-a-service, está fazendo com que empresas entreguem quase tudo. Organizações B2B, por exemplo, oferecem ofertas usando o XaaS. Essas ofertas são feitas para criar serviços personalizados que atendam às necessidades de cada cliente, com um valor que faça sentido para ele. O principal objetivo das ofertas XaaS é aumentar o valor para o cliente. 6. Equipes multiculturais A mistura de raças, experiências, nacionalidades, gêneros, culturas, sem a menor dúvida vão trazer a uma inteligência além do que se pode notar a curto prazo. O aproveitamento dessa mistura multicultural, além de construir uma cultura corporativa que valoriza a diversidade e o respeito, é na resolução de situações que o grupo pode colaborar com seus conjuntos de competências. 7. Transformação sustentável Que o consumidor está mais exigente quando se trata de meio ambiente, não é mais novidade. A sustentabilidade é sim a onda do presente e empresas de várias categorias diferentes já se preocupam em intensificar seus esforços para o impacto ambiental não seja ainda pior. Os consumidores, especialmente os mais jovens, estão exigindo mudanças por parte das empresas. Mais de três quartos dos consumidores britânicos de alimentos boicotaram determinados produtos com base nos padrões ambientais de uma marca, enquanto sete em cada dez pessoas das gerações Y e Z dizem que pagariam mais por ofertas ecológicas e sustentáveis.

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5 meios de pagamentos digitais para o varejo farmacêutico

5 meios de pagamentos digitais para o varejo farmacêutico ficar de olho em 2022

O conteúdo publicado a seguir é de autoria e direito intelectual do portal Guia da Farmácia. De superapps a pagamentos por voz, especialista em inovação e transformação digital aponta as tendências mais quentes para aprimorar a experiência do cliente na hora de pagar a conta Melhorar a jornada de consumo do cliente, superapps, open banking, mobile wallets e pagamentos digitais ou por voz. Estas serão as tendências mais quentes para o varejo brasileiro ficar de olho no próximo ano quando o assunto for propiciar novas vias de pagamento ao consumidor, de acordo com o Certsys, companhia de TI, especialista em inovação e transformação digital. “Todos sairão ganhando! Para as empresas trará a possibilidade de realizar transações com agilidade, além de alavancar a competitividade no mercado. Já para o consumidor, fora o quesito facilidade, essas novas frentes promoverão a inclusão e o poder de compra, já que mais gente estará pronta para o consumo”, explica o Chief Revenue Office (CRO) da Certsys, Wander Cunha. Um estudo realizado em conjunto pelas consultorias PwC e Strategy&, aponta que o número de transações sem dinheiro em espécie na América Latina deve aumentar em 52% até 2025 e, depois, em 48% até 2030. Acrescido a este cenário, tem, portanto, o fato da pandemia do coronavírus alterar a forma com que os brasileiros pagam as suas compras. “A digitalização reduz a passos largos o uso de cheques e dinheiro em espécie, que são ineficientes, tem maiores riscos de fraudes e furtos, e demandam estruturas onerosas de segurança física e transporte de dinheiro. Em 2022, o varejo terá essa consciência de maneira prática, excluindo estes e outros gargalos que tracionam o onboarding do stakeholder”, completa Cunha. De acordo com a Certsys, os cinco principais meios de pagamento serão: 1. Unificação da jornada do cliente é uma das tendências de pagamentos digitais Um único gateway de pagamentos inteligente e uma experiência do cliente integrando o online com o offline de forma fluida e eficiente. Esta proposta é, portanto, uma evolução que traz diversos ganhos de eficiência e produtividade ao mesmo tempo que fideliza os clientes. Todavia, inda não vê este nível de integração com frequência no varejo. Lembrando que 75% dos millenials estão dispostos a pagar mais por melhores experiências, segundo dados da PwC. Ou seja, quanto mais ágil a experiência maior será o encanto do consumidor pela marca/empresa. 2. A popularização do pagamento por super aplicativos como o WhatsApp  Atrelado a uma interação por inteligência artificial eficiente, isto pode transformar a experiência de pagamento do cliente antes, durante e depois. Desenvolver, então, aplicações focadas nesses super aplicativos pode ser de suma importância para atração de consumidores no futuro. 3. Open banking  Permitirá a criação de fintechs ainda mais poderosas, que poderão analisar o cliente, resolver o crédito, realizar créditos de fidelidade e processar o pagamento em uma mesma operação. No entanto, é muito importante entender e prever como será o ecossistema de empresas que será criado com a disseminação do open banking. Dessa maneira, parcerias corretas também podem gerar um impacto direto em resultados. 4. Mobile wallets Já presentes no mercado, em 2022, este modelo expandirá em funcionalidades. Private Labels de wallets, por exemplo, podem trazer novas oportunidades para fidelização e exploração de serviços financeiros. Neste caso poderá integrar a mobile wallet com os sistemas de loja e do e-commerce para transações imersivas, envolvendo pagamentos, cash-backs e formas de crédito inovadoras. 5. Pagamentos por voz Outro tipo de biometria que ficará cada vez mais viável nos próximos anos, melhorando a experiência e reduzindo o volume de fraudes. Preferência de brasileiros por compras feitas por dispositivos móveis cresce mais de 30%  Fonte: Mundo do Marketing

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Boa experiência de compra é o desejo de 77 dos brasileiros

Boa experiência de compra é o desejo de 77% dos brasileiros

O conteúdo publicado a seguir é de autoria e direito intelectual do portal Guia da Farmácia. 92,7% dos consumidores analisam que o bom atendimento ainda é o grande diferencial e, no geral, a comunicação prevalece como essencial Um bom atendimento tem muitos reflexos nas marcas e é um dos quesitos de fidelização de consumidores e também na experiência compra. Uma pesquisa da Hibou – empresa de monitoramento de pesquisas – falou com mais de 1700 brasileiros sobre o quanto o atendimento impacta na hora da compra. 92,9% dos consumidores analisam que o bom atendimento ainda é o grande diferencial. A escuta nos canais de atendimento foi apontada por 95,4%, que deseja ser ouvido pelo atendente da marca. A tríade “qualidade x custo/benefício x atendimento” se mantém em alta. Todo consumidor busca qualidade na sua compra (98%) e consideram o bom custo x benefício (94,9%) entendendo, portanto, o que faz sentido para que a qualidade esteja presente. Já 77% desejam ter uma boa experiência de compra, o que para 65,6% pode incluir o atendimento via multicanais. Além disso, durante a escolha dos produtos e serviços, 90% ficam de olho na facilidade de uso/instalação; 83,7% analisam o preço pago; 82,7% observam a garantia; 81,7% valorizam a rede de assistência técnica. No atendimento direto, com o time de vendas na linha de frente, 49,5% dos brasileiros acreditam que os colaboradores podem impactar por completo a experiência de compra do consumidor em qualquer canal de contato ou em diferentes momentos da jornada de compras. Uso da tecnologia A tecnologia ajuda, no entanto, para 54,8% dos brasileiros ter um relacionamento humanizado e constante seria muito importante, pois apenas 35,9% enxerga isso acontecendo nesse momento, ou seja, existe um GAP entre a expectativa e o que o consumidor percebe com a realidade atual. Essa é uma oportunidade para marcas se posicionarem. Isso também acontece sobre o histórico de atendimento disponível para os atendentes é um desejo para 32.7% dos brasileiros mas é visto como realidade para menos da metade deles (14,3%). O combo ideal para um atendimento excelente Em destaque estão a boa comunicação, clareza e educação entre a marca e o consumidor. Um atendimento que explique de maneira clara sobre o assunto é determinante para 95,6%; 95,4% quer ser ouvido e entendido pelo atendente. 95,1% acreditam que o atendente deve conhecer bem o produto/serviço com o qual trabalha. 92,6% quer que haja clareza em relação às vantagens e desvantagens de um produto. 90,6% busca por agilidade para resolver dúvidas. 74,2% quer receber sugestões pertinentes ao que está perguntando. “Os clientes buscam um atendimento que aconteça de forma clara e ágil, querem ser ouvidos sobre suas necessidades e esperam que os canais estejam preparados para responder a dúvidas, dar sugestões e solucionar os problemas com praticidade e consistência. Neste sentido, as marcas devem oferecer equipes bem treinadas que entendam o consumidor”, afirma a CEO da Hibou e coordenadora da pesquisa ,Lígia Mello. A educação e o respeito estão no topo da lista do bom atendimento. Ee, caso passem por situação de grosseria ou malcriação, 65,5% dos brasileiros evitariam fazer negócios com tal marca. E 48,5% não voltariam a lugares que não tenham um atendimento, então, amigável. As marcas estão preparadas? Todavia, para 61,7% dos brasileiros as empresas ainda não estão totalmente preparadas para atender os consumidores. “E é importante estar atento a este ponto, pois o atendimento excepcional é capaz de fidelizar os consumidores”, diz Lígia. 42,5% dos brasileiros se mantêm cliente de alguma marca em função do atendimento oferecido, ou seja, o cuidado gera fidelidade. Os segmentos de alimentos e bebidas (10,1%), marketplaces (9%) e moda (8.7%) estão no topo desta lista. Por outro lado, na visão dos consumidores, alguns setores, no entanto, até melhoraram sua postura de atendimento. No entanto, a grande maioria se mantém no topo entre os mais difíceis, portanto, de se relacionar. Para 47,1% são as operadoras de cartão de crédito; 29,2% consideram os bancos e operadoras de cartões de crédito; 28,9% é o poder público; 27% são os provedores de TV a cabo/internet fixa, entre outros. “A reputação positiva das marcas é alcançada a partir das percepções dos consumidores cada vez mais atentos e que estão em curva de aprendizado para não se tornarem reféns de uma só marca. É neste momento que a concorrência e novos players podem aproveitar a oportunidade, treinar sua equipe, garantir boa reputação e conquistar clientes fiéis. A perda de compras recorrentes após reclamações ou falta de atendimento pode afetar os ganhos de uma empresa, além de acabar com sua boa avaliação no mercado”, analisa Lígia. Certamente a percepção do atendimento é crucial na fidelização e retenção de clientes e na recorrência de compras. Mais da metade dos consumidores (53,7%), simplesmente muda de fornecedor após ser mal atendido; eles também compartilham com os amigos e colegas sobre a má experiência (45%); fazem uma reclamação no mesmo momento (42,6%); reclamam por outros canais de atendimento da empresa (26,3%); e publicam nas redes sociais sobre a experiência ruim (16,9%). Marketing boca a boca ainda funciona? As indicações e as opiniões de outros compradores influenciam na escolha e também na compra. Atentos, 58,3% dos consumidores recorrem às avaliações em portais de reclamação de consumidores; 47,8% avaliam as notas baixas junto aos outros consumidores. Eles também evitam fazer negócios com marcas que aparecem na mídia em algum escândalo de corrupção (47,1%); empresas em que os canais de atendimento sejam ineficientes (44,6%); marcas em que exista acusação de assédio (42,7%); empresas nas quais os funcionários estão despreparados e não sabem sobre o produto/serviço que vendem (41,1%), entre outros fatores. Todavia, pós-venda é afetado, pois ao passar por dificuldades nos atendimentos, 35,6% desistem da compra a partir de um mau atendimento. E mesmo que 51,3% dêem oportunidades para as marcas, após passarem, portanto, por 2 ou 3 experiências ruins, logo há perda de confiança e desistência da compra. Enquanto 12,3% deixam de consumir após várias experiências ruins. “Apenas 0,9% mantém as compras com a marca mesmo colecionando más experiências, o que é um número pequeno!”, destaca Lígia. “Investir em um bom atendimento

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Líder na farmácia: sete orientações para ser um bom profissional

Sete orientações para se tornar um líder na sua farmácia

O conteúdo publicado a seguir é de autoria e direito intelectual do portal Guia da Farmácia. Como desenvolver qualidades que levem à liderança? O diretor geral da Farmarcas, Paulo Roberto O. da Costa, explica Em mercados competitivos, são muitos os pontos que devem estar ajustados para a obtenção do sucesso. Para que esses aspectos fiquem alinhados ao objetivo do negócio, a presença que se mostra fundamental é a do líder. Mas quem realmente é essa figura? E como desenvolver qualidades que levem à liderança? Certa vez participei de um treinamento que falava que o líder é aquele que os demais elementos de um sistema optam por seguir, podendo ser no ambiente familiar ou profissional. E, em função disto, grande parte do sucesso do grupo depende da atuação desse líder e de como ele está capacitado para levar o grupo para a direção do sucesso. Com base nessa mensagem cabe uma reflexão, hoje muitos se apressam em querer exercer imediatamente a função de liderança. E, nesse momento, já ocorre um primeiro erro: Um líder não é imposto, ele conquista seu espaço junto aos liderados. É por isso que, no mercado, existem muitos chefes e poucos líderes. Outro erro muito comum é acreditar que manter o caminho que todos acham ideal é o certo, a famosa política da boa vizinhança. Na realidade, estar à frente de um grupo, muitas vezes, é ser contestado em suas decisões, mas saber que o rumo a ser tomado é de extrema importância para chegar aos objetivos finais. Veja as dicas que preparamos para você se tornar um bom líder: O primeiro ponto do líder é a paixão, pois, ao ver que ele realmente realiza suas ações com prazer, os liderados acreditarão no projeto. Se isso não ocorre, não haverá inspiração e entusiasmo. Não pense apenas na popularidade, pois muitos profissionais podem confundir os papéis de amizade e liderança. Na verdade, o líder deve ser um guia que todos querem caminhar junto. É especialmente nas dificuldades que um líder se destaca, mostrando os caminhos certos a serem seguidos. Sinceridade e ética são essenciais. É fundamental ser um profissional em que as pessoas confiem. Também é relevante demonstrar maturidade, com base em experiências passadas e teóricas, pois a busca pela melhoria e reciclagem deve ser contínua. O líder não é perfeito, mas busca sempre se aprimorar. Ninguém sabe tudo e todos possuem muito a aprender. O líder sabe que deve ouvir os liderados e ter uma troca saudável de ideias. Estar à frente é, muitas vezes, não ter medo de arriscar. Um líder que não busca o diferente está fadado a ser ultrapassado. É fundamental que se tenha audácia e posicionamento de opinião. Também é preciso assumir responsabilidade e culpas. Autoconhecimento e autocontrole são fundamentais, pois se deve saber os próprios limites e a hora de se retirar para que não prejudique o projeto. Um grande problema das lideranças pode ser o ego, que leva a uma perda de controle. É preciso estar pronto para mudar de rota sem perder o foco, conduzindo sua equipe nas mudanças do mercado. Uma boa comunicação é fundamental. Um dos grandes erros dos “chefes” é não deixar claro para a equipe os caminhos tomados. É preciso saber se posicionar, fazer reuniões e convencer. Capacitação e troca de experiências são o caminho para a excelência Não existe caminho melhor para se tornar um grande líder do que a capacitação. Cursos, treinamentos, workshops e a troca de experiências com outros profissionais do ramo são essenciais para a construção de um novo profissional, capaz de coordenar uma equipe e caminhar para a evolução. Fonte: Diretor geral da Farmarcas, Paulo Roberto O. da Costa

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5 dicas para melhorar a experiência do cliente no e-commerce

5 dicas para melhorar a experiência do cliente no e-commerce da sua farmácia

O conteúdo publicado a seguir é de autoria e direito intelectual do portal Guia da Farmácia. CEO e fundador da SoluCX, Tiago Serrano explica como aproveitar o aumento das vendas online para estreitar o relacionamento com o consumidor. De acordo com dados da Receita Federal, o faturamento real do e-commerce no Brasil, que desconta a inflação, cresceu 37% em 2020, totalizando R$ 224,7 bilhões e os brasileiros estão cada vez mais adeptos à terem essa experiência. Nesse cenário, muitas empresas concorrem entre si pela atenção do cliente, que passou a ter mais opções de produtos e serviços, além de acesso a comparação de preços e reputação da empresa. Pensando nisso o CEO e cofundador da SoluCX, empresa de pesquisa de satisfação e NPS, Tiago Serrano, separou cinco dicas para auxiliar na implementação de práticas que podem diferenciar o negócio e estreitar o relacionamento com o consumidor.  1. Segmentar seus resultados de satisfação por região e/ou parceiro logístico De acordo com a última pesquisa da SoluCX que monitora o sentimento dos consumidores em relação às marcas no segmento de e-commerce, 14,9% dos clientes não estão satisfeitos com os prazos de entrega das compras online. Frente a isso,  as marcas que segmentam suas operações de forma regionalizada, a fim de identificar onde estão os principais gargalos logísticos da operação, têm mais chances de estabelecer uma boa relação com o seu público. Uma vez que, dessa forma, é possível conhecer a fundo as diferenças regionais e como está o desempenho dos seus parceiros nas entregas dos produtos.  2. Ter uma métrica de satisfação transacional como parte da jornada do cliente Algumas métricas conhecidas e bastante utilizadas no mercado são o NPS (Net Promoter Score), que avalia a satisfação do cliente na experiência como um todo. O CSAT (Customer Satisfaction Score) ou “Likes & Dislikes”, onde é possível mensurar a satisfação em pontos específicos da jornada; E também o CES (Customer Effort Score), utilizado para medir o esforço e resolução de um problema ao realizar uma tarefa não esperada. Como, por exemplo, a troca de um produto, reembolso, defeito ou mesmo uma simples ligação na central de atendimento.  Manter essa rotina de medição, permite que as empresas descubram mais rápido um possível problema e, por consequência, resolva possíveis insatisfações antes que elas virem uma barreira no consumo do cliente e promovam perfis “Detratores”, que são aqueles que fazem propaganda negativa de um determinado produto ou serviço. 3. Escalar a tratativa dos clientes A rotina de ouvir os clientes, porém, vai além de simplesmente colher impressões sobre os serviços. A partir do feedback, seja ele positivo ou negativo, é fundamental a implementação de um sistema de tratativa do cliente. Ou seja, além de responder ou fazer contato com algum cliente, escalar essas respostas para todas as transações ajuda no aumento da qualidade de toda a jornada de consumo. Para isso, é necessário, então, o apoio de soluções tecnológicas para ouvir, segmentar, direcionar os responsáveis e tratar os clientes de forma ágil e que realmente resolva o seu problema. 4. Premiar os clientes que ajudaram na melhoria de processos com base na sua opinião ou sugestão Para Serrano, uma estratégia de e-commerce que tem se tornado bastante comum entre as empresas com as melhores práticas é o reconhecimento dos clientes que ajudam na avaliação dos serviços. “Retribuir as avaliações com brindes, prêmios, descontos ou algum atrativo exclusivo aos consumidores que, por meio de sugestões, opiniões ou críticas, contribuíram para melhoria de algum processo da sua operação, mostra que a disposição não era apenas em ouvir, mas reconhecer o erro e melhorar os serviços”, comenta Tiago. Essa é uma forma de resgatar, por exemplo, um cliente detrator que passou por uma experiência ruim e que,  por meio da pesquisa de satisfação, ajudou na melhoria de algum processo e adoraria ser comunicado e convidado para uma nova experiência. 5. Transformar a cultura da empresa, tornando todas as áreas centradas no cliente Realizar transformações na cultura de uma empresa ou organização não é uma tarefa fácil. Principalmente se ela já está, então, enraizada no dia a dia dos colaboradores. Por isso, para disseminar uma cultura centrada no cliente em empresas que não possuem esse foco, é necessário que seja feita uma estratégia de e-commerce que busque o alinhamento de todas as áreas da organização com o conceito de centralidade no cliente.  “Assim, é fundamental que ações e tarefas voltadas para a disseminação dessa cultura sejam delegadas para todas as áreas da organização, de forma que todas estejam envolvidas e alinhadas na busca de um objetivo em comum, sem deixar que uma ou duas áreas tenham a responsabilidade de implementar essa mudança sozinhas”, pontua Serrano. Veja também: Farmácia Online: por que e como investir em uma loja virtual?

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WhatsApp ajuda a transformar a jornada de compras no Brasil

WhatsApp ajuda a transformar a jornada de compras no Brasil

O conteúdo publicado a seguir é de autoria e direito intelectual do portal Guia da Farmácia. Análise da Kantar aponta que pedidos realizados pela plataforma figuram entre as preferências da classe C e de consumidores mais maduros. A pandemia de Covid-19, o isolamento social e fatores como desemprego, queda do poder de compra e auxílio emergencial, influenciaram diretamente a dinâmica de consumo dos brasileiros, que estão recorrendo muito mais ao ambiente online para fazer compras. Nesse contexto, o WhatsApp teve um papel importante durante, então, o segundo trimestre de 2021 e vem ajudando a democratizar o e-commerce no País. A constatação está na mais recente edição do Consumer Insights, estudo produzido pela Kantar,  que se refere ao segundo trimestre de 2021. A análise mostrou também que 47% do volume comprado na plataforma de mensagens foram feitos por pessoas da classe C. Além disso, o aplicativo ganhou força entre os consumidores mais velhos, já que 33% das pessoas que o usaram em suas jornadas de compra têm mais de 50 anos. Dessa maneira, a plataforma de mensagens se destacou diante de outros meios de comércio eletrônico em compras urgentes e não planejadas. As categorias mais procuradas por meio dela foram água mineral, refrigerantes, sabonetes, biscoitos e massa tradicional. WhatsApp e as compras O levantamento também ressaltou outras tendências importantes relacionadas à jornada de compra do público brasileiro. Canais com menos repasses de preço, por exemplo, passaram a atrair, então, mais compradores. Levando também a uma maior procura de marcas mais baratas – com destaque para o Pequeno Varejo de Autosserviços, o mais relevante durante o trimestre. Além disso, o cenário de pressão inflacionária, associado à deterioração da renda, aumento do endividamento das famílias e à persistência de patamares elevados de desemprego, desacelerou as compras de abastecimento, Dando, portanto, espaço a compras menores com tíquetes intermediários e diminuição do número de categorias no carrinho de compra.

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LGPD nas farmácias setor precisa se adequar as novas normas

LGPD nas farmácias: adequação do setor às novas normas deve seguir algumas particularidades

O conteúdo publicado a seguir é de autoria e direito intelectual do portal Guia da Farmácia. Em vigor desde setembro de 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) está se tornando popular e as farmácias e, mesmo que o consumidor adquira um simples lencinho de papel na farmácia, acaba tendo que informar pelo menos seu número de CPF. E aí surge a dúvida: “o que será feito com este dado?”. Pelo fato de coletar vários dados pessoais (nome, CPF, telefone, endereço e outros), inclusive dados pessoais sensíveis (relacionados à saúde), o ramo farmacêutico acaba chamando a atenção dos consumidores com relação à proteção de dados oferecida pela nova lei. Sobre as obrigações legais da LGPD nas farmácias Existem casos em que a farmácia é obrigada a coletar dados pessoais dos seus clientes, conforme determinado pela Portaria nº 344 de 1998 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Por exemplo, no caso da compra de medicamentos que possuam como base substâncias entorpecentes, psicotrópicas, retinóicas para uso sistêmico e imunossupressores. Estes somente podem ser comercializados mediante o fornecimento de nome, número do documento de identificação, endereço completo e telefone do comprador. Obrigando, então, as farmácias a coletar essas informações dos seus clientes. Por outro lado, produtos de perfumaria e higiene, por exemplo, não estão amparados por essa mesma obrigação legal. Nestes casos, então, é comum que as farmácias solicitem e armazenem dados pessoais bem como o histórico de compras apenas para traçar perfis e preferências, a fim de oferecer descontos e ofertas personalizadas aos clientes. É comum, inclusive, usar os dados para direcionar campanhas de Marketing de acordo com cada pessoa. Nestes casos, é necessária a obtenção do consentimento do consumidor, deixando-o ciente da finalidade da coleta dos dados solicitados. CPF Preocupado com essa obtenção de dados pelas farmácias, o Deputado Alex de Madureira (PSD) apresentou o Projeto de Lei nº 1212 de 2019 que foi convertido na Lei estadual nº 17.301 de 2020. A referida norma proíbe as farmácias e drogarias de exigir o CPF do consumidor no ato da compra, sem informar de forma adequada e clara sobre a abertura de cadastro ou registro de dados pessoais e de consumo, que condicionam a concessão de determinadas promoções. De acordo com o deputado, no Estado de São Paulo, nada se vende hoje sem o fornecimento do CPF do consumidor, sendo nítida a intenção de captar esse dado. Para ele, “a abusividade revela-se gritante e ofensiva aos direitos básicos do consumidor conforme está prevista nos artigos 43, parágrafo segundo e 56 do Código de Defesa do Consumidor”. O Estado foi o pioneiro nessa tratativa em relação às farmácias. Departamento jurídico Por sua vez, Francisco Rodrigues, representante jurídico da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), explica que “tudo o que envolve coleta, produção, uso, acesso, arquivamento, compartilhamento e exclusão de dados dos pacientes deverá passar por uma readequação”. Para ele, as empresas devem ajustar suas estruturas comerciais e de tecnologia da informação, além de estarem 100% alinhadas com seus departamentos jurídicos. Afinal, quem não estiver preparado poderá ser multado. Tarefa trabalhosa Adequar-se às normas de proteção de dados não é uma tarefa fácil para o ramo farmacêutico. A LGPD não impede nenhuma empresa de realizar o tratamento de dados dos consumidores. No entanto, estabelece que a coleta seja precedida de transparência, para que o cliente saiba com quem seus dados são compartilhados e o que, de fato, é feito com eles. Portanto, é importante que as farmácias contem com um escritório de advocacia especializado na área e com um departamento de TI com foco em segurança da informação, para que a adequação à LGPD seja realizada de forma correta. Fonte da matéria: Lucélia Bastos Gonçalves Marcondes- advogada no escritório Rücker Curi Advocacia e Consultoria Jurídica e atuante em Proteção de Dados.

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